A segurança química é um tema de grande relevância para indústrias que manipulam produtos químicos. No Brasil, a atualização da norma ABNT NBR 14725, em 03 de julho de 2023, trouxe novas exigências para a gestão de segurança química, incluindo a migração das Fichas com Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQs) para Fichas com Dados de Segurança (FDSs). As empresas têm até julho de 2025 para realizar essa transição, conforme determina a norma. 

Essa atualização visa alinhar a regulamentação brasileiras a uma versão mais atualizada do Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS), que tem como objetivo padronizar globalmente as classificações de perigo e a comunicação de riscos. No entanto, a atualização das FISPQs para FDSs pode ser um processo complexo e desafiador, especialmente quando realizada manualmente. É aqui que a tecnologia desempenha um papel crucial, facilitando e otimizando cada etapa do processo. 

Neste artigo, exploraremos como a tecnologia pode apoiar as empresas na atualização de suas FISPQs para FDSs, detalhando ferramentas disponíveis no mercado e destacando o software ExESS, da Lisam, como uma solução completa e eficiente. 

A importância da atualização das FISPQs para FDSs

A transição das FISPQs para FDSs é mais do que uma adequação regulatória. Ela representa uma evolução na maneira como as informações de segurança química são comunicadas. As FDSs seguem um padrão internacional, com 16 seções organizadas de forma a fornecer dados claros e acessíveis para trabalhadores, transportadores, usuários finais e autoridades reguladoras.

Alguns benefícios dessa atualização incluem:

• Padronização internacional:As FDSs permitem maior uniformidade na comunicação de perigos entre países.

• Aprimoramento da segurança:Informações mais detalhadas ajudam a prevenir acidentes e a proteger trabalhadores e o meio ambiente.

• Conformidade regulatória:O não cumprimento da norma pode resultar em multas, penalidades legais e danos à reputação da empresa.

No entanto, o processo de atualização não é simples. Ele exige a reavaliação de todos os produtos químicos, a coleta de dados detalhados e a reclassificação com base nos critérios mais recentes do GHS.

Os desafios da atualização das FISPQs para FDSs

O processo de atualização das FISPQs para FDSs envolve diversas etapas, cada uma com suas próprias complexidades. Entre os principais desafios estão: 

1. Rastreamento de ingredientes e substâncias: Manter um inventário químico atualizado é essencial para começar o processo. Isso inclui coletar informações sobre os ingredientes de cada produto químico, suas propriedades físico-químicas, toxicológicas e ecológicas. 

2. Atualizações regulatórias frequentes: O GHS é revisado regularmente, e normas locais, como a ABNT NBR 14725, também sofrem alterações. Essas mudanças impactam diretamente os critérios de classificação e as frases de precaução.

3. Cálculos complexos de perigos: A determinação de perigos para misturas químicas exige cálculos específicos, como somas de toxicidade e avaliações de fatores de multiplicação (fatores M).

4. Barreiras de idioma e regionalização: Para empresas que exportam produtos, é necessário elaborar FDSs em diferentes idiomas, atendendo às exigências locais de cada mercado.

5. Tempo e recursos humanos: Atualizar FDSs manualmente é um processo demorado, sujeito a erros humanos e difícil de gerenciar em larga escala.

Esses desafios destacam a necessidade de soluções tecnológicas que otimizem e simplifiquem o processo.

Como a tecnologia pode ajudar

A tecnologia pode transformar um processo complexo e trabalhoso em algo eficiente e preciso. Algumas maneiras pelas quais a tecnologia auxilia na atualização das FISPQs para FDSs incluem: 

1. Automação de cálculos de perigos: Os softwares especializados calculam automaticamente os perigos das substâncias e misturas, considerando os critérios do GHS e as exigências locais. Isso elimina erros manuais e acelera o processo. 

2. Integração de dados regulatórios: Ferramentas modernas integram bancos de dados regulatórios globais, como o REACH na Europa, a KOSHA na Coréia, permitindo acesso a informações atualizadas sobre substâncias químicas.

3. Geração de documentos padronizados: Os softwares geram FDSs no formato correto, atendendo às normas específicas de cada país e região, e facilitam a tradução para múltiplos idiomas.

4. Rastreamento e versionamento de documentos: Sistemas avançados mantêm um histórico de versões das FDSs, garantindo rastreabilidade e conformidade contínua com mudanças regulatórias.

5. Eficiência e escalabilidade: Com a tecnologia, é possível atualizar dezenas ou centenas de FDSs simultaneamente, economizando tempo e recursos.

ExESS: Uma solução completa para gestão de FDSs

O software ExESS, da Lisam, é uma ferramenta desenvolvida especificamente para atender às necessidades das empresas na gestão de FDSs e no cumprimento das exigências do GHS.
 
Funcionalidades do ExESS:

1. Automação do cálculo de perigos: O ExESS calcula automaticamente os perigos de substâncias e misturas, utilizando regras específicas do GHS e da norma ABNT NBR 14725. 

2. Integração com bancos de dados regulatórios: O software acessa informações atualizadas de fontes confiáveis, como o banco de dados da ECHA, eliminando a necessidade de pesquisas manuais.

3. Gestão de idiomas e regionalização: O ExESS permite a criação de FDSs em múltiplos idiomas, com traduções validadas por especialistas, garantindo conformidade em mercados globais.

4. Geração automatizada de rótulos GHS: Com base nas informações das FDSs, o software cria rótulos personalizados, atendendo às exigências locais e internacionais.

5. Rastreamento de versões e atualizações: A ferramenta mantém um histórico completo de mudanças em FDSs, ajudando as empresas a acompanharem alterações regulatórias e a comunicar atualizações aos clientes.

6. Flexibilidade e personalização: O ExESS permite que os usuários personalizem cálculos, frases e formatos de documentos para atender necessidades específicas.

Benefícios do uso de software para atualização de FISPQs

A adoção de um software como o ExESS traz inúmeros benefícios para as empresas:

• Precisão: Reduz erros manuais, garantindo maior acurácia nos cálculos e classificações. 

• Conformidade regulatória: Mantém as FDSs alinhadas com as exigências mais recentes, evitando penalidades.

• Economia de tempo: Automatiza processos repetitivos, liberando a equipe para focar em tarefas estratégicas.

• Rastreamento e segurança de dados: Proporciona histórico detalhado de alterações, melhorando a gestão de documentos.

• Escalabilidade: Atende às necessidades de empresas de diferentes tamanhos e setores.

O impacto da norma ABNT NBR 14725

A atualização da ABNT NBR 14725 reforça a importância de uma abordagem estruturada para a gestão de segurança química. A norma exige que as empresas sigam critérios rigorosos para classificar perigos e elaborar FDSs, aumentando a responsabilidade e a complexidade do processo. 

Com o prazo para realizar as atualizações se esgotando, as empresas precisam agir rapidamente para garantir a conformidade. A utilização de softwares como o ExESS permite que esse processo seja realizado de forma eficiente, minimizando riscos e otimizando recursos.

Conclusão

A atualização das FISPQs para FDSs é um marco importante para a segurança química no Brasil. Embora represente um desafio significativo, a tecnologia oferece soluções robustas para simplificar o processo, garantir a conformidade e aprimorar a comunicação de riscos. 

O software ExESS, da Lisam, destaca-se como uma ferramenta completa e confiável, capaz de atender às necessidades das empresas nesse momento de transição. Com funcionalidades avançadas, integração de dados e automação de processos, o ExESS é a escolha ideal para empresas que buscam eficiência e precisão na gestão de suas FDSs. 

Investir em tecnologia não é apenas uma necessidade para atender às exigências regulatórias, mas também uma oportunidade de fortalecer a segurança e a competitividade no mercado global.